Representante do governo do Rio afirma que gays possuem um plano de poder político
O superintendente da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Cláudio Nascimento, defendeu há pouco a mobilização da comunidade LGBT em prol de seus direitos. Na opinião dele, essa população tem um projeto político próprio e deve ocupar as tribunas nas três esferas do Poder, pois é “essa participação que vai gerar maior institucionalização das políticas públicas e a garantia de direitos”. Ele também acredita que as lideranças e políticos ligados a causa gay devem se afastar "de pessoas que pegam carona na causa, que não se respondam a provocações de caronistas na base do olho por olho". Outra fala do representante do estado do Rio provocou aplusos: "gays e lésbicas temos projeto de poder sim, que é ocupar governos municipais e estaduais, no executivo e legislativo para garantir aplicação de políticas de direitos humanos a todos".
Nascimento ressaltou ainda que a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que equiparou direitos de casais homossexuais e heterossexuais traz desafios para o Poder Público. “Com a decisão, passou-se a reconhecer a união homoafetiva como entidade familiar e, com isso, os ministérios da Saúde, da Educação vão ter de adotar ações e protocolos de atendimento para essa nova família”, lembrou.
O secretário participa do 8º Seminário LGBT, promovido pela Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT do Congresso Nacional e pelas comissões de Legislação Participativa; de Educação e Cultura; e de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
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