Desnecessário. Assim classificou a criação do Dia do Orgulho Heterossexual o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal Raymundo Damasceno.
"Certas manifestações geram manifestações de oposição. Não há necessidade disso, quem tem sua identidade clara não tem necessidade de reivindicar isso [a criação do dia]", declarou na tarde desta quinta-feira.
Uma nota pública de repúdio à criação do dia, com o pedido expresso de veto, foi divulgada nesta quinta-feira pelo Conselho Nacional LGBT, órgão sob a alçada da SEDH (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República).
"A possível sanção deste projeto banalizaria o enfrentamento da homofobia e estimularia atos de violência, como os que temos assistido nos últimos meses, sobretudo em São Paulo (...) Entendemos que a legislação aprovada pela Câmara paulistana não é compatível com os valores e objetivos fundamentais da República, como a igualdade, a dignidade da pessoa e o princípio da não-discriminação", afirma o documento.
Presidente do conselho e secretário-executivo da SEDH, Ramaís de Castro enviou um ofício ao prefeito Gilberto Kassab comunicando da existência da nota.
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